Thursday, January 2, 2020

Geographic Information System - Free Essay Example

Sample details Pages: 40 Words: 11861 Downloads: 7 Date added: 2017/06/26 Category Statistics Essay Did you like this example? RESUMO O conceito de logstica, que at meados dos anos 50 restringia-se distribuio fsica armazns e docas de transporte, devido aos seus primrdios nos grandes imprios e exrcitos da Antiguidade, tornou-se hoje muito mais complexo e abrangente, integrando os seus processos, envolvendo todo o escopo geogrfico, englobando os fluxos de materiais, produtos e informaes desde o ponto de origem (fornecedores) at o ponto de consumo (cliente), entre diversas empresas de toda a cadeia de suprimentos. Assim, a gesto dessa cadeia tornou-se fundamental para a sobrevivncia, onde as mudanas ocorrem dentro de um cenrio dinmico, instvel e evolutivo. Os consumidores cada vez mais exigentes e os produtos com ciclos de vida cada vez menores fazem com que as empresas busquem otimizar seus processos criando uma vantagem competitiva com valor percebido, reduzindo os custos operacionais, controlando de forma eficaz e eficiente todo o fluxo, a fim de superar as expectativas de seus clientes. Don’t waste time! Our writers will create an original "Geographic Information System" essay for you Create order Esta dissertao tem como objetivo analisar como o sistema de informao geogrfica pode apoiar os centros de distribuio nas decises logsticas dentro da cadeia de distribuio fsica e os benefcios gerados com o atual uso dessa ferramenta nessas empresas de mdio e grande porte da regio do Vale do Paraba, estado de So Paulo. Esse estudo ser realizado com uma pesquisa exploratria e descritiva, de levantamento, com abordagem mista (quantitativa e qualitativa), adotando-se como instrumentos questionrios abertos e entrevistas semi-estruturadas com os gestores das empresas. Palavras-chave: Sistemas de Informao Geogrfica GIS. Logstica. Gerenciamento da cadeia de distribuio. ABSTRACT O conceito de logstica, que at meados dos anos 50 restringia-se distribuio fsica armazns e docas de transporte, devido aos seus primrdios nos Key-words: Geographic Information System GIS. Logistic. Distribution Chain Management. 1 INTRODUO Desde que surgiu na Terra, o homem sempre precisou buscar meios para a sobrevivncia, pois nas pocas mais antigas da Histria documentada da humanidade, os produtos nem sempre eram produzidos prximos aos lugares nos quais eram consumidos e tambm no estavam disponveis nos momentos de maior procura. Os povos mais antigos consumiam somente os produtos produzidos em seus locais de origem, limitando-se ao consumo de uma escassa gama de mercadorias, ou levavam para um local onde armazenavam para posterior utilizao, devido inexistncia de um sistema de movimentao. O sistema de produo era artesanal e os produtos eram fabricados pelos artesos, tambm responsveis pelo ciclo produtivo do bem e pela distribuio em mbito geogrfico limitado. Os grandes imprios e exrcitos da Antiguidade logo cedo aprenderam a importncia enorme dos processos logsticos, mesmo com as enormes dificuldades geogrficas encontradas (PIRES, 2009). medida que os sistemas logsticos foram se aperfeioando, o consumo e a produo passaram a ocorrer em mbitos geogrficos ilimitados (BALLOU, 2006), possibilitando a utilizao do sistema de informao geogrfica, GIS, como apoio s decises que requerem o conhecimento sobre a distribuio geogrfica de pessoas, transportes ou de outros recursos (LAUDON; LAUDON, 2007). Toda essa mudana fundamental na estrutura e na estratgia dos empreendimentos de negcios tem sido impulsionada principalmente pela tecnologia da informao, capaz de reinventar a operao geral de uma empresa, para garantir que os benefcios dessa tecnologia esto sendo totalmente utilizados, buscando atender aos desafios e explorar as oportunidades inerentes da gesto integrada, da capacidade de resposta, da sofisticao financeira, da globalizao e da conectividade simultnea (BOWERSOX; CLOSS; COOPER, 2007). Os mercados domsticos esto hoje franqueados para gigantescas empresas globais, devido a importantes avanos tecnolgicos que possibilitaram uma reduo significativa de tempo e distncia. Novos produtos so lanados em um ritmo espantoso e tornam-se mundialmente disponveis em curto espao de tempo. Os meios de comunicao se proliferaram. Novos canais de distribuio continuam surgindo, cada vez mais eficientes e eficazes. Os concorrentes esto por toda parte. Os consumidores esto mudando seus hbitos. As empresas esto baseando suas decises no valor do cliente ao longo do tempo (KOTLER, 2000). As organizaes so muitas coisas ao mesmo tempo! Interpretar o mundo por meio de diferentes metforas, no processo de estruturar-se ou de reestruturar-se produz uma interpretao de mundo diferente, proporcionada por uma viso por meio de binculos. Quando se tenta compreender os fenmenos dentro das organizaes, focalizando-as como mquinas, organismos, culturas, sistemas polticos, instrumentos de dominao, etc., descobre-se uma nova profundidade. O modo de enxergar esse fenmeno transforma a compreenso da natureza do mesmo (MORGAN, 2009). Esta dissertao tem como objetivo investigar como o sistema de informao geogrfica (GIS) apia as empresas nas decises logsticas dentro da cadeia de distribuio fsica e os benefcios gerados por essa ferramenta em centros de distribuio fsica da regio do Vale do Paraba. O estudo tem como base, reviso bibliogrfica, alm da pesquisa de campo englobando os Centros de Distribuio da regio do Vale do Paraba Paulista. O resultado da pesquisa permitir a visualizao dos benefcios obtidos do sistema de informao geogrfica e as decises logsticas no gerenciamento da cadeia de distribuio fsica nas empresas estudadas. PROBLEMA Para a viso estratgica de negcios, a necessidade de maior agilidade na tomada de decises e a busca de um melhor posicionamento competitivo, faz com que todo o gerenciamento da cadeia de suprimentos, seja considerada no mais como uma atividade operacional, mas como atividade estratgica, uma ferramenta gerencial e uma fonte potencial de vantagem competitiva (FLEURY; WANKE; FIGUEIREDO, 2000). Questes gerenciais ao longo da cadeia de distribuio fsica devem ser exploradas. As necessidades do cliente final devem ser levadas em considerao, principalmente devido s muitas mudanas significativas nos produtos e em seus ciclos de vida. A concorrncia global, as necessidades por menores custos e prazos, maior produtividade, agilidade e confiabilidade nas comunicaes, influenciam hoje todo o sistema logstico. O uso de sistemas de geoprocessamento pode propiciar muitos benefcios aos diversos segmentos da cadeia de distribuio fsica e facilidades para o seu gerenciamento bem como informaes para tomada de decises. Com base nesses acontecimentos, questiona-se: como a utilizao do sistema de informao geogrfica pode apoiar as decises logsticas no gerenciamento da cadeia de distribuio fsica? OBJETIVOS 1.2.1 Objetivo Geral Investigar e analisar como e porque a utilizao do sistema de informao geogrfica pode apoiar as decises logsticas no gerenciamento da cadeia logstica de distribuio fsica. 1.2.2 Objetivos Especficos A fim de atingir os objetivos deste trabalho, pretende-se: Identificar os centros de distribuio CDs da regio do Vale do Paraba que utilizam o sistema de informao geogrfica dentro da cadeia de distribuio fsica; Identificar e discutir a metodologia de uso do Sistema de Informao Geogrfica (GIS) no gerenciamento da cadeia logstica de distribuio fsica dos Centros de Distribuio do Vale do Paraba Paulista estudados; Analisar os benefcios obtidos com a implantao do sistema de informao geogrfica na cadeia de distribuio fsica, nas empresas estudadas. DELIMITAO DO ESTUDO Este estudo limita-se a identificar os centros de distribuio CDs da regio do Vale do Paraba Paulista que utilizam o Sistema de Informao Geogrfica GIS no gerenciamento da cadeia logstica de distribuio fsica, analisar como esse sistema pode apoiar as decises logsticas, bem como os benefcios obtidos com a implantao e utilizao desse sistema. RELEVNCIA DO ESTUDO A sociedade atual, empresarial ou no, est dia a dia convivendo em um ambiente menos estvel, menos previsvel, mais inseguro, exigindo das pessoas e organizaes competncias para a sobrevivncia, pois sobreviver e prosperar significa adaptar-se e mudar. Estar diante de novas transformaes revolucionrias na forma de fazer negcios e de se relacionar com o trabalho, o grande desafio atual da sociedade. A histria empresarial mostra que as empresas esto sempre mudando, buscando sua adaptao a fim de responder de maneira satisfatria s exigncias do seu ambiente competitivo, criando valor para os clientes e acompanhando a evoluo da sociedade para ter e manter o seu sucesso (ANDRADE, 2002). A globalizao e a crescente competitividade obrigam as organizaes a investirem cada vez mais em tecnologia, parte fundamental em uma organizao, pois dispe informaes importantes para a empresa, oferecendo suporte para processos importantes como avaliao de oportunidades de mercado, gesto de produo e distribuio, servio ao cliente, operaes de manufatura, entre outros (BERTAGLIA, 2003). Diante deste cenrio, o Sistema de Informao Geogrfica (SIG) passa a ser uma ferramenta fundamental para as organizaes, facilitando as tomadas de decises logsticas no gerenciamento da cadeia logstica de distribuio fsica, aumentando assim a competitividade das empresas. Este estudo tem como objetivo a investigao e a anlise da utilizao do sistema de informao geogrfica como apoio as decises logsticas no gerenciamento da cadeia logstica de distribuio fsica, bem como os benefcios obtidos com a implantao desse sistema em Centros de Distribuio (CDs) da regio do Vale do Paraba Paulista. ORGANIZAO DO PROJETO O projeto ser organizado nas seguintes partes: No primeiro captulo, apresenta-se a introduo, o problema, os objetivos, a delimitao do estudo, a relevncia do estudo e a organizao do projeto; No segundo captulo, uma reviso de literatura sobre, logstica, gerenciamento da cadeia de distribuio fsica e sistema de informao geogrfica; No terceiro captulo, a descrio do mtodo a ser adotado; No quarto captulo, os resultados esperados; No quinto captulo, o cronograma; No sexto captulo, o oramento previsto do projeto de dissertao; Encerra-se com as referncias, apndices e anexos. 2 REVISO DA LITERATURA 2.1 LOGSTICA A logstica um verdadeiro paradoxo! , ao mesmo tempo, uma das atividades econmicas mais antigas (com as funes logsticas de estoque, armazenagem e transporte desde que o homem passou da economia extrativista para atividades produtivas organizadas) e um dos conceitos gerenciais mais modernos (conduzidos pelos conjuntos de mudanas de ordem econmica e de ordem tecnolgica, que criam novas exigncias competitivas tornando possvel o gerenciamento eficiente e eficaz de operaes logsticas cada dia mais complexas e demandantes) (FLEURY, WANKE, FIGUEIREDO, 2000). Poucas reas de estudo tm hoje um impacto to significativo na economia de um pas, no padro de vida de uma sociedade ou no meio empresarial quanto logstica, principalmente aps a globalizao, aumentando as incertezas econmicas, proliferando os produtos com ciclos de vida cada vez menores e com uma maior exigncia de servios. Globalizao significa entre outras coisas, comprar e vender em qualquer localizao geogrfica ao redor do mundo, implicando diretamente a importncia das atividades logsticas, pois aumentam o nmero de clientes e os pontos de vendas, crescendo o nmero de fornecedores e locais de fornecimento, alm da complexidade operacional e custos, que envolve legislao, cultura e modais de transporte (FLEURY et al., 2000). O aumento da incerteza econmica surge a partir da globalizao, aumentando a interdependncia e volatilidade econmica com a crescente troca de bens e servios entre as naes. As mudanas ou crises nacionais, mudanas de cmbio, recesso, novas regulamentaes sobre comrcio exterior, aumento do preo do petrleo e outros so fatores de incerteza do dia-a-dia da economia globalizada. Como um dos fatores importantes da logstica se antecipar demanda, produzindo e colocando o produto no local certo, no tempo certo e ao preo justo, essas incertezas econmicas criam grandes dificuldades para o forecast de vendas e para o planejamento das atividades logsticas (FLEURY et al., 2000). Nas duas ltimas dcadas, a proliferao de produtos um fenmeno que cresce a cada dia como resposta das empresas aos efeitos da globalizao e da desregulamentao econmica, impactando a logstica. Esse impacto se deve ao aumento no nmero de insumos e de fornecedores, maior complexidade no planejamento e controle da produo, maior dificuldade para custeio dos produtos e para planejar e controlar os estoques, alm da previso de vendas, refletindo diretamente na complexidade e nos custos logsticos (FLEURY et al., 2000). O ciclo de vida dos produtos conseqncia da poltica de lanamento cada vez mais rpida, que tendem a tornar obsoletos produtos e tecnologias antigas, diminuindo assim seu ciclo de vida. Como resultado dessa poltica, os estoques, principalmente nos canais de distribuio, perdem valor muito rpido, representando um grande risco financeiro, pois o preo de aquisio pode tornar-se mais alto do que o preo de venda (FLEURY et al., 2000). Devido s mudanas no ambiente competitivo empresarial e no estilo de vida dos clientes e consumidores cada vez mais exigentes, a demanda por servios logsticos vm crescendo a cada instante. Por um lado temos presso por reduo de estoques, induzindo o cliente a comprar mais freqentemente e em menor quantidade, por outro lado temos a exigncia de prazos de entrega e custos cada vez menores, valorizando a qualidade dos servios. O surgimento da Internet e das tecnologias associadas tem contribudo para aprofundar esse comportamento dos clientes, servindo como ferramenta essencial para os fornecedores, criando uma vantagem competitiva (FLEURY et al., 2000). O conceito de logstica, que at meados dos anos 50 restringia-se distribuio fsica armazns e docas de transporte, devido aos seus primrdios nos grande imprios e exrcitos da Antiguidade, ganhou maior importncia desde o incio dos anos 80, e mais intensamente no anos 90, tornou-se hoje muito mais complexo e abrangente, integrando os seus processos, envolvendo todo o escopo geogrfico, englobando os fluxos de materiais, produtos e informaes desde o ponto de origem (fornecedores) at o ponto de consumo (cliente), entre diversas empresas de toda a cadeia de suprimentos. Segundo Ballou (2008), a concepo logstica de agrupar conjuntamente as atividades relacionadas ao fluxo de produtos e servios para administr-la de forma coletiva uma evoluo natural do pensamento administrativo, onde as atividades de transporte, estoques e comunicaes iniciaram-se antes mesmo das operaes comerciais entre regies vizinhas. O controle e a coordenao coletiva de todas as atividades logsticas ganharam importncia vital devido aos ganhos potenciais resultantes das definies e gerenciamento dos seus custos. Lambert; Stock; Vantine (1998, p. 5) descrevem a administrao da Logstica, pelo Council of Logistics Management, como: O processo de planejamento, implementao e controle do fluxo e armazenamento eficiente e econmico de matrias-primas, materiais semi-acabados e produtos acabados, bem como as informaes a eles relativas, desde o ponto de origem at o ponto de consumo, com o propsito de atender s exigncias dos clientes. Ainda de acordo com Lambert et al. (1998), no escopo dessa definio inclui servio ao cliente, trfego e meios de transporte, armazenagem e estocagem, escolha do local para fbrica e armazns, controle de inventrio, processamento de pedidos, comunicaes de distribuio, compras, movimentao de materiais, servio de fornecimento de peas, remoo do lixo industrial, embalagem, devoluo de mercadorias e previso de volume de pedidos. A administrao eficiente do fluxo de bens do ponto de origem ao ponto de consumo em nvel macro (sociedade) ou em nvel micro (empresa) exige planejamento, implementao e controle de uma gama de atividades de logstica. Ballou (2006, p. 27) explora algumas definies do escopo e contedo da logstica empresarial. Uma definio dicionarizada do termo logstica a que diz: o ramo da cincia militar que lida com a obteno, manuteno e transporte de material, pessoal e instalaes. Dada as distines entre os objetivos e atividades empresariais e militares, essa definio no engloba a essncia da gesto logstica empresarial. Ballou (2006, p. 27) ento define atravs do Council of Logistics Management (CLM), uma organizao de gestores logsticos, educadores e profissionais da rea, incentivando o ensino e o intercmbio de idias nesse campo, como: Logstica o processo de planejamento, implantao e controle do fluxo eficiente e eficaz de mercadorias, servios e das informaes relativas desde o ponto de origem at o ponto de consumo com o propsito de atender s exigncias dos clientes. A logstica tambm lida, alm de materiais, com o fluxo de servios, sugerindo ser a logstica um processo, o que significa que inclui todas as atividades importantes para a disponibilizao de bens e servios aos consumidores quando e onde estes quiserem adquiri-los, implicando que a logstica parte do processo da cadeia de suprimentos (BALLOU, 2006). A administrao da logstica complementa o esforo de marketing da empresa, que pode criar vantagem diferencial no mercado, proporcionando um direcionamento eficaz do produto ao cliente, colocando o produto desejado no lugar certo, no momento certo, a um custo certo e nas condies solicitadas, alm de exercer papel chave na satisfao do cliente e na lucratividade da empresa (LAMBERT; STOCK; VANTINE, 1998). De acordo com Bowersox; Closs (2001) a logstica eficaz quando atende adequadamente s exigncias operacionais e eficiente quando atinge a eficcia com a menor quantidade possvel de recursos. A logstica empresarial ( 1) associa estudo e administrao dos fluxos de bens e servios e da informao associada que os pe em movimento. Como no vivel produzir todos os bens e servios no ponto onde eles so consumidos ou viver onde as matrias-primas e a produo se localizam, cada regio tende a especializar-se na produo daquilo que tiver vantagem econmica para faz-lo, criando um hiato de tempo e espao entre matrias-primas e produo e entre produo e consumo. A tarefa da logstica vencer o tempo e a distncia na movimentao de bens e na entrega de servios de forma eficaz e eficiente (BALLOU, 2008). A logstica empresarial trata de todas as atividades de movimentao e armazenagem, que facilitam o fluxo de produtos desde o ponto de aquisio da matria-prima at o ponto de consumo final, assim como dos fluxos de informao que colocam os produtos em movimento, com o propsito de providenciar nveis de servio adequados aos clientes a um custo razovel. O conceito de logstica integrada ( 2) deve servir no apenas como um instrumento de marketing, mas como uma ferramenta gerencial, capaz de gerenciar a crescente complexidade de forma eficiente e eficaz, agregando valor por meio dos servios prestados (FLEURY et al., 2000). 2.1.1 Fluxo de materiais e produtos na Logstica 2.1.2 Fluxo de informaes na Logstica 2.1.3 Processo logstico 2.1.4 Tendncias e Perspectivas na Logstica Falar sobre o 4PL, etc. Bowersox et al. (2006) descrevem que os administradores esto vivenciando hoje a revoluo da cadeia de suprimentos e o conseqente renascimento logstico, relacionando as importantes alteraes em relao s expectativas e prtica do desempenho das operaes de negcios. 2.2 GERENCIAMENTO LOGSTICO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS Forrester (1958, p.37 apud MENTZER et al, 2001), o introdutor da teoria do gerenciamento da distribuio, que identificou a integrao natural dos relacionamentos organizacionais, destacou que o gerenciamento est beira da maior ruptura na compreenso de como o sucesso das empresas industriais dependem da interao entre os fluxos de informao, materiais, dinheiro, capacidade de trabalho disponvel e capital equipment. A forma como esses cinco fluxos de sistemas conectam-se para intensificar um ao outro e para causar mudanas e instabilidade formaro as bases para antecipar os efeitos da tomada de deciso, diretrizes, formas organizacionais e escolhas de investimentos. A intensa competio nos mercados globais, a introduo de produtos novos no mercado com maior rapidez, com ciclos de vida reduzidos e a grande expectativa dos clientes foraram as empresas a investir, inovar e focar sua ateno na cadeia de suprimentos, reduzindo custos, aumentando os nveis de servio, aplicando estratgias eficazes considerando as interaes nos vrios nveis da cadeia (SIMCHI-LEVI; KAMINSKY; SIMCHI-LEVI, 2003). Gerenciamento da cadeia logstica de suprimentos ultrapassa a essncia da logstica integrada, destacando interaes que ocorrem entre as funes de marketing, logstica e produo, no mbito do canal de fluxo de produtos, gerando melhorias dos custos ou servios aos consumidores (BALLOU, 2006). Gesto da cadeia logstica de suprimentos ( 3), tambm conhecida como cadeia de valor ou cadeia de demanda, compreende empresas que colaboram para alavancar posicionamento estratgico e para melhorar a eficincia das operaes. primeira vista, a gesto da cadeia de suprimentos pode parecer um conceito meio vago, porm considera novos arranjos comerciais que oferecem potencial para melhorar o servio ao consumidor, alm de estrutura altamente eficiente e efetiva de relaes comerciais, desempenhando atividades essenciais, eliminando assim, o trabalho no produtivo ou duplicado (BOWERSOX; CLOSS; COOPER, 2006). A expresso cadeia de valor freqentemente utilizada no contexto do gerenciamento da cadeia de suprimentos. Originada de Porter (1985), que advogava que para compreendermos os elementos-chave para uma vantagem competitiva, devemos analisar as vrias atividades executadas na cadeia de valor e o modo como elas interagem. Essas atividades podem ser classificadas em atividades primrias, envolvidas na criao fsica do produto, na movimentao fsica, na venda, no servio ps-venda, etc. e atividades de apoio, que do suporte s primrias e tambm a elas prprias. O conceito de cadeia de valor restringe-se aos limites internos de uma empresa. Ainda segundo Porter (1985), valor refere-se ao que os clientes esto dispostos a pagar, usualmente ligado questo de utilidade (PORTER, 1985 apud PIRES, 2009). De acordo com Chopra e Meindl (2008), o objetivo de toda a cadeia de suprimento maximizar o valor global gerado, que pode ser definido como a diferena entre o produto final para o cliente e o esforo realizado pela cadeia de suprimento para atender ao seu pedido. De acordo com o Global Supply Chain Forum, cadeia logstica de suprimentos pode ser definida como o conjunto das organizaes, recursos e atividades conectadas e comprometidas com a criao, distribuio e venda de produtos acabados e servios para o consumidor final, envolvendo desde os fornecedores de matria-prima, as plantas produtivas, os centros de distribuio at os estoques em trnsito e produtos acabados (LAMBERT; COOPER; PAGH, 1998 apud BRANSKI, 2008). O Supply Chain Council, explica que uma cadeia logstica de suprimentos abrange todos os esforos envolvidos na produo e liberao de um produto final, desde o primeiro fornecedor do fornecedor at o ltimo cliente do cliente, que podem ser definidos como: planejar (plan), abastecer (source), fazer (make) e entregar (delivery) (PIRES, 2009). O dicionrio APICS American Production Inventory Control Society (PIRES, 2009, p. 29) define cadeia logstica de suprimentos (ou supply chain) como: 1- os processos que envolvem fornecedores-clientes e ligam empresas desde a fonte inicial de matria-prima at o ponto de consumo do produto acabado; 2- as funes dentro e fora de uma empresa que garantem que a cadeia de valor possa fazer e providenciar produtos e servios aos clientes. Handfield e Jr. (1999) definem cadeia logstica de suprimentos como: A cadeia logstica de suprimentos abrange todas as atividades relacionadas com o fluxo e transformao de mercadorias desde o estgio da matria-prima (extrao) at o usurio final, bem como os respectivos fluxos de informao. Materiais e informaes fluem tanto para baixo quanto para cima na cadeia de suprimentos. O gerenciamento da cadeia de suprimentos (GCS) a integrao dessas atividades, mediante relacionamentos aperfeioados na cadeia de suprimentos, com o objetivo de conquistar uma vantagem competitiva sustentvel (HANDFIELD; JR, 1999 apud BALLOU, 2006, p. 28). SIMCHI-LEVI et al. (2003, p. 27) definem gesto da cadeia logstica de suprimentos como: A gesto da cadeia logstica de suprimentos um conjunto de abordagens utilizadas para integrar eficientemente fornecedores, fabricantes, depsitos e armazns, de forma que a mercadoria seja produzida e distribuda na quantidade certa, para a localizao certa e no tempo certo, de forma a minimizar os custos globais do sistema ao mesmo tempo em que atinge o nvel de servio desejado. Mentzer et al. (2001) propem uma definio mais abrangente e mais ampla de cadeia logstica de suprimentos ( 4): O gerenciamento da cadeia logstica de suprimentos definido como a coordenao estratgica sistemtica das tradicionais funes de negcios e das tticas ao longo dessas funes de negcios no mbito de uma determinada empresa e ao longo dos negcios no mbito da cadeia de suprimentos, com o objetivo de aperfeioar o desempenho a longo prazo das empresas isoladamente e da cadeia de suprimentos como um todo (MENTZER et al., 2001 apud BALLOU, 2006, p. 28). Ainda de acordo com Mentzer et al. (2001, apud CHRISTOPHER, 1992), uma outra definio aponta que cadeia de suprimento ( 5) a rede de comunicao em que as organizaes esto envolvidas, integrando o segmento a montante (upstream) e o segmento a jusante (downstream), nos diferentes processos e atividades que produzem valor na forma dos produtos e servios entregues at o ltimo consumidor. Em outras palavras, a cadeia de suprimentos consiste em diversas empresas, todas upstream (suprimento) e downstream (distribuio) e o ltimo consumidor. Laudon e Laudon (2004) explicam que as cadeias logsticas de suprimentos podem assumir diferentes formas, tamanhos e graus de complexidade de acordo com os produtos, processos de produo e posicionamento estratgico das empresas. Branski (2008, apud LAUNDON; LAUNDON, 2004) descreve ainda que a cadeia de suprimentos seja composta por trs segmentos, nos diferentes processos e atividades que produzem valor na forma de produtos ou servios: * Segmento a montante (upstream) inclui os fornecedores da empresa (primeiro nvel) e os fornecedores de seus fornecedores (segundo nvel), podendo ser ampliado at os fornecedores das matrias-primas, com as atividades principais de compras e entregas; * Segmento interno inclui todos os processos que a empresa realiza para transformar os materiais recebidos em produtos (desde o recebimento at sua distribuio), com as atividades principais de movimentao de materiais, gerenciamento de estoques, fabricao e controle de qualidade; * Segmento a jusante (downstream) inclui a distribuio e entrega dos produtos para os clientes finais, com as atividades principais de embalagem, estoque e entregas (que tambm podem ser executadas por distribuidores atacadistas e varejistas). Ballou (2006) descreve a cadeia de suprimentos como o conjunto de atividades funcionais (transportes, controle de estoques, vendas, logstica, etc.) que se repetem inmeras vezes ao longo do canal pelo qual matrias-primas vo sendo convertidas em produtos acabados, agregando valor ao consumidor. Uma vez que as fontes de matrias-primas, fbricas e pontos de venda no tm a mesma localizao e o canal representa uma seqncia de etapas de produo, as atividades logsticas podem ser repetidas medida que produtos usados so transformados a montante no canal logstico. No podemos esquecer-nos de considerar como parte do escopo do planejamento e controle logsticos o canal logstico reverso, encerrando-se assim a cadeia de suprimentos com o descarte final de um produto. Rede logstica ( 6) ou cadeia de suprimentos constituda por fornecedores, centros de produo, depsitos, centros de distribuio e varejistas, e ainda por matria-prima, estoques de produtos em processo e produtos acabados que fluem entre as instalaes (SIMCHI-LEVI, 2003). Um dos fatores mais importantes que facilitam a gesto da cadeia logstica de suprimentos e melhoram o desempenho logstico a tecnologia da informao, alm das foras relacionadas que impulsionam as iniciativas de estrutura e estratgia da cadeia de suprimentos na maioria dos setores: gesto integrada, capacidade de resposta, sofisticao financeira, globalizao e transformao digital (BOWERSOX et al., 2007). 2.2.1 Processamento de pedidos e sistema de informao 2.2.2 Servio ao cliente 2.2.3 Estratgia do Transporte 2.2.4 Estratgia de Estoque O estoque existe na cadeia de suprimento devido a uma inadequao entre suprimento e demanda. Um papel importante executado pelo estoque na cadeia de suprimento o de aumentar a quantidade de demanda que pode ser atendida, pois ele permite que o produto esteja pronto e disponvel para o momento que o cliente quiser. Outro papel significativo do estoque o de reduzir custos explorando quaisquer economias de escala que possam vir a existir durante a produo e a distribuio (CHOPRA; MEINDL, 2008). O estoque xxx 2.2.5 O sistema de estocagem e Manuseio 2.2.6 Estratgia de Localizao 2.2.7 Controle da Cadeia de Distribuio Fsica Uma boa gesto da cadeia logstica de suprimentos pode gerar vendas, e no apenas reduzir os custos, resultado das tomadas de decises quanto aos processos da cadeia de suprimentos proporcionados pelos diferentes nveis de servios ao cliente, atingindo uma condio de penetrar de maneira eficaz em novos mercados e de aumentar os lucros (BALLOU, 2006). 2.3 SISTEMA DE INFORMAO GEOGRFICA SIG (Geographic Information System GIS) O instinto de sobrevivncia do homem determina, dentre outros fatores, o desenvolvimento do senso de localizao. Conhecer o espao geogrfico, suas limitaes e saber se locomover sobre o mesmo um requisito para a evoluo. Por meio dessa descoberta, surgiu o primeiro instrumento de auxlio geogrfico: o mapa, que de acordo com Michaelis (1998, p. 1319) significa representao plana e reduzida de um setor da superfcie terrestre. [] carta geogrfica ou celeste. Os primeiros mapas, segundo Robinson (1953, apud THOME, 1998, p. 35) surgiram h cerca de 5.000 anos. Sem projeo ou escala, foram utilizados como esboo por milnios. Porm, na Grcia antiga (160-120 A.C.) que foram lanados os primeiros fundamentos da cincia cartogrfica (BAKKER, 1965, apud THOME, 1998, p. 35). Mais tarde, o comrcio e a navegao impulsionaram o seu desenvolvimento devido natural necessidade de se guiar em oceanos (THOME, 1998). Ainda de acordo com Thome (1998), a Terra passou a ser estudada como cincia, no sentido de se definir a melhor forma geomtrica para sua representao. Diferentes superfcies geomtricas determinam as diversas projees existentes, assim, dependendo do propsito de utilizao, um mapa pode ser gerado considerando caractersticas como escala, preservao de direo, de rea, de distncia, entre outras. Com o advento da tecnologia, os mapas podem ser produzidos no formato digital, anteriormente produzidos analogicamente. A representao de uma realidade geogrfica ou fenmeno geogrfico, inicialmente realizada atravs de mapas, tornou-se mais poderosa com esta tecnologia. As manipulaes, armazenamento, gerao de novos mapas, so processos automatizados pelo Sistema de Informao Geogrfica SIG. O Sistema de Informao Geogrfica SIG, ou do ingls Geographic Information System GIS, uma tecnologia em processo de desenvolvimento, dificultando assim, uma definio que satisfaa todos os envolvidos com o seu desenvolvimento, com as suas aplicaes e usos e at mesmo com o marketing dessa ferramenta, onde muitos a consideram como cincia. De acordo com a empresa lder mundial nessa tecnologia GIS a ESRI, em seu manual de Melhores Prticas GIS Ensaio de Geografia e GIS, de 2008, tomar decises baseadas na geografia fundamental para o pensamento humano ( 7), uma vez que usamos desse conhecimento para um simples caso de ir at uma loja ou para um grande evento de lanamento de uma batisfera (esfera prova de presso para explorar as profundidades do mar) nas profundezas do oceano. Um sistema de informao geogrfica uma ferramenta tecnolgica para compreender a geografia e tomar decises inteligentes (GETIS, 2008). Davis Jr. (2000) explica que SIG so ferramentas projetadas para coletar, manipular e apresentar grandes volumes de dados espaciais (que se referem a dados que descrevem o espao, referenciando alguma localizao fsica). So sistemas concebidos e implementados com base em um conjunto de tcnicas trazidas de diversas disciplinas da computao, tais como computao grfica, processamento digital de imagens e bancos de dados, algoritmos, estrutura de dados, engenharia de software, geocincias (cartografia, geografia, topografia, geodsia). Por se tratar de uma rea recente, existem vrias definies. Alguns autores definiram o GIS, dependendo do contexto em que so enunciadas: Qualquer conjunto de procedimentos manuais ou baseados em computador destinados a armazenar e manipular dados referenciados geograficamente (ARONOFF, 1989 apud BRETERNITZ, 2001, p. 37). Um caso especial de sistema de informao, em que o banco de dados formado por caractersticas, atividades ou eventos distribudos espacialmente (DUEKER, 1979 apud BRETERNITZ, 2001, p. 38). Um poderoso conjunto de ferramentas para coleta, armazenagem, recuperao e exibio de dados do mundo real para determinados propsitos (BURROUCH, 1986 apud BRETERNITZ, 2001, p. 38). Um sistema de apoio deciso que envolve a integrao de dados espacialmente referenciados, em um ambiente para resoluo de problemas (COWEN, 1988 apud BRETERNITZ, 2001, p. 38). Uma tecnologia de informao que armazena, analisa e exibe dados espaciais ou no SIG de fato uma tecnologia e necessariamente no limitada a um simples e bem definido sistema de computador (PARKER, 1988 apud BRETERNITZ, 2001, p. 38). Uma entidade institucional, refletindo uma estrutura organizacional que integra tecnologia com um banco de dados, expertise e continuado apoio financeiro (CARTER, 1994 apud BRETERNITZ, 2001, p. 38). Um sistema de informaes, baseado em computador que permite a captura, modelagem, manipulao, recuperao, anlise e apresentao de dados georreferenciados (WORBOIS, 1985 apud BRETERNITZ, 2001, p. 38). Diante de tantas definies, que se completam muitas vezes, Clarke (1986 apud BRETERNITZ, 2001, p. 38), definiu ento, uma serie de caractersticas comuns e componentes que podem ser usados para uma definio funcional do GIS: * um grupo de dados que so associados a propriedades espaciais; * uma topologia, ou seja, uma expresso numrica ou lgica das relaes entre estes dados; * arquivos ou estruturas de dados comuns; * a habilidade do sistema para executar as funes de coleta, armazenamento, recuperao, anlise (manipulao) e gerao automtica de mapas; * um jogo poderoso de ferramentas; * um sistema apoiado por computador; * um sistema de apoio deciso; * uma tecnologia de informao. O sistema de informao geogrfica organiza dados geogrficos de forma que uma pessoa que l um mapa pode selecionar os dados necessrios para um projeto ou tarefa especfica. Um mapa temtico tem uma tabela de contedos que permite ao leitor adicionar camadas de informaes para uma base cartogrfica de localidades do mundo real. Com uma capacidade de combinar uma variedade de conjuntos de dados em um nmero infinito de formas, o GIS uma ferramenta til para quase todos os campos do conhecimento da arqueologia zoologia e tambm para a logstica (GETIS, 2008). O GIS ( 8) um sistema de informao geogrfica projetado para capturar, modelar, armazenar, manipular, atualizar, analisar, mapear dados espaciais, com as informaes georreferenciadas, otimizando processos, atravs da implantao de um projeto que envolve hardware, software, dados geogrficos e recursos humanos. Tradicionalmente, os processos de coleta e edio de dados em campo tm sido morosos e propensos a erros. Os dados geogrficos j viajaram para o campo na forma de mapas em papel, gerando problemas nas atualizaes e exatides desses dados coletados. Com o uso do GIS mvel ( 9), possvel adicionar informaes base de dados geogrficos em tempo real, possibilitando a anlise, visualizao e tomada de deciso de forma mais rpida e precisa (LIM, 2007). Novas tecnologias, tais como sistemas de posicionamento global (GPS), sistemas de satlites multisensores, desenvolvimento da fotografia digital, integram com sistemas de informaes geogrficas, permitindo o armazenamento e gerenciamento eficiente desses dados como parte do conjunto das geo-informaes disponveis nos ltimos anos (BLASCHKE; KUX, 2005). Ainda de acordo com Blaschke e Kux (2005, p.19), os dados de sensoriamento remoto disponveis atualmente no se limitam observao da Terra (como disponvel para visualizao no Google Earth), mas referem-se tambm aos estudos dos oceanos, da atmosfera e do magnetismo terrestre, alm dos sistemas sensores direcionados a progressos tecnolgicos, de fomento industrial. Esse sistema GIS representa hoje uma das tecnologias de informao que est cada vez mais presente nas empresas brasileiras e do mundo, devido facilidade no tratamento das informaes espaciais, que at ento eram feitas utilizando mapas em papel, auxiliando assim as tomadas de decises (ROCHA, 2008). O GIS tem hoje uma gama muito grande de aplicaes ( 10), razo pela qual a tecnologia pode ser considerada como uma enabling technology, podendo ser utilizada para atender s necessidades em estudos ambientais e urbanos, nas reas de energia, gua e esgoto, em solues para o agronegcio, sade e segurana pblica, estudos populacionais, apoio ao marketing e logstica. Com o GIS, problemas de localizao (pontos comerciais, fbricas, fornecedores, centro de distribuio, etc.), roteamento de veculos, anlise de sistemas logsticos, esto sendo resolvidos mais facilmente, em conjunto com outras variveis, sendo que no roteamento de veculos tornou-se fundamental, pois permite ao usurio visualizar as rotas que foram geradas a partir de um algoritmo. Alm dessas possibilidades, podemos identificar como possveis de desenvolvimento, as relacionadas com os sistemas de informao, controle do fluxo de mercadorias, controle de estoques, arranjo fsico do armazenamento, manuseio de produtos, disponibilizao de informaes para os clientes on-line, etc. (ROCHA, 2008). A visualizao de dados, por meio de elementos grficos, tabelas, mapas e imagens digitais, permitem os usurios assimilar e utilizar mais facilmente dados provenientes do sistema de informao. Algumas ferramentas de visualizao de dados, em formato grfico, so interativas, permitindo que os usurios manipulem os dados e percebam as exibies grficas mudando em resposta s mudanas introduzidas por eles, percebendo padres e relaes em grandes quantidades de dados (LAUDON; LAUDON, 2007). Alguns benefcios dessa poderosa ferramenta so destacados por Breternitz (2001, p. 39): * aumenta nosso conhecimento acerca dos recursos disponveis numa data rea geogrfica; * facilita a formulao e a avaliao de diferentes estratgias alternativas, respondendo a questes do tipo what if relativas a polticas, anlises e distribuio de recursos; * reduz o tempo gasto para preparao de relatrios, grficos e mapas, o que melhora a eficcia da informao geogrfica usada em anlise de polticas e avaliao de opes de planejamento; * melhora o planejamento de futuras pesquisas, por disponibilizar os dados j existentes e estabelecer linhas mestras para coleta, armazenagem e processamento dos novos dados a serem capturados; * melhora o tempo de resposta aos pedidos de informaes gerados por gerentes e planejadores, por tornar as informaes mais acessveis; * produz novas informaes pela sua capacidade de manipular dados anteriormente disponveis, graas capacidade de manipulao de dados via computador; * facilita o desenvolvimento de modelos dinmicos para apoio ao planejamento; * permite uma utilizao mais adequada dos recursos humanos disponveis para coleta e anlise de dados j se viu que os custos desses recursos so altos pela eliminao de redundncias e sobreposies de dados e esforos. Algumas organizaes esto adotando, alm do uso do GIS, o SDSS (Spatial Decision Support System) na formulao do seu planejamento estratgico devido ao aumento no nmero de variveis, principalmente geogrficas, consideradas nas anlises, facilitando as tomadas de decises para aumentar a competitividade das empresas (ROCHA, 2008). 2.3.1 SDSS Spatial Decision Support System 2.3.2 Aplicao do GIS na Logstica Os programas informatizados utilizados nas operaes logsticas que incorporam as bases de dados geogrficos ( 11) podem ser utilizados para analisar o resultado de uma pesquisa de localizao, calculando distncias e tempos precisos, identificando os fornecedores, centros de distruibuio, fbricas, concorrentes, representantes, etc., fazendo o link entre uma fbrica e seus clientes, por exemplo, reduzindo assim, o custo operacional. Uma base cartogrfica integrada a um software logstico, como por exemplo o ArcLogistics da ESRI, pode contemplar rodovias, pedgios, ferrovias, hidrovias, portos e aeroportos, permitindo a construo de uma infra-estrutura logstica, otimizando trajetos multimodais. 2.3.3 Aplicao do GIS na Cadeia Logstica de Suprimentos 2.3.2 Aplicao do GIS na Logstica de Distribuio Fsica 3 MTODO 3.1 TIPO DE PESQUISA De acordo com Lakatos; Marconi (2009), os critrios para a classificao dos tipos de pesquisa variam de acordo com o enfoque do autor, podendo ser pelos interesses, condies, campos, metodologia, situaes, objetivos, objetos de estudo, etc. Segundo uma das classificaes de Best (1972 apud LAKATOS; MARCONI, 2009, p. 6), as pesquisas podem ser descritivas, delineia o que , abordando aspectos de descrio, registro, anlise e interpretao dos fenmenos atuais, objetivando o seu funcionamento no presente. Para Hymann (1967 apud LAKATOS; MARCONI, 2009, p. 6) a pesquisa descritiva a simples descrio de um fenmeno. Gil (2002) define que o mtodo de pesquisa descritivo tem como caractersticas a observao, anlise, descrio e correlao dos fatos ou fenmenos sem a manipulao dos mesmos, para descobrir a freqncia com que o fenmeno ocorre e a relao desse fenmeno com os demais fatores. Para Lakatos e Marconi (2009) as pesquisas descritivas consistem em investigaes de pesquisa emprica cuja principal finalidade o delineamento ou anlise das caractersticas de fatos ou fenmenos, a avaliao de programas, ou o isolamento de variveis principais ou chave. Todos empregam artifcios quantitativos tendo por objetivo a coleta sistemtica de dados, utilizando vrias tcnicas como entrevistas, questionrios, formulrios, etc. As pesquisas exploratrias proporcionam maior familiaridade com o problema, a fim de torn-lo mais explcito (GIL, 2002). Lakatos e Marconi (2009) explicam que as pesquisas exploratrias so investigaes de pesquisa emprica cujo objetivo a formulao de questes ou de um problema, com tripla finalidade: desenvolver hipteses, aumentar a familiaridade do pesquisador com um ambiente, fato ou fenmeno para a realizao de uma pesquisa futura mais precisa ou modificar e clarificar conceitos. Obtm-se frequentemente descries tanto quantitativas quanto qualitativas do objeto de estudo, e o investigador deve conceituar as interrelaes entre as propriedades do fenmeno, fato ou ambiente observado. As coletas de dados podem ser por meio de entrevista, observao participante, anlise de contedo, etc. De acordo com as explicaes acima, este estudo foi classificado como um estudo exploratrio e descritivo combinado, comentado por Lakatos e Marconi (2009) que so estudos exploratrios cujo objetivo descrever completamente determinado fenmeno, podendo ser encontradas tanto descries quantitativas e/ou qualitativas quanto acumulao de informaes detalhadas como as obtidas por intermdio da observao participante. Quanto ao delineamento classifica-se como um levantamento de dados, que ser realizada por meio de questionrios e entrevista semi-estruturadas aplicada junto aos gestores dos Centros de Distribuio Fsica da regio do Vale do Paraba Paulista. A abordagem ser atravs da pesquisa mista, qualitativa e quantitativa. * Quantitativa: na anlise do questionrio para identificao e anlise da Utilizao do Sistema de Informao Geogrfica como apoio s Decises Logsticas (anexo A), aplicado aos gestores das empresas que sero estudadas. * Qualitativa: na anlise das entrevistas semi-estruturadas a ser aplicada nos gestores das empresas estudadas, a ser construda com base no questionrio anteriormente aplicado. 3.2 POPULAO E AMOSTRA Lakatos (2007, p. 112) define universo ou populao como: conjunto de seres animados ou inanimados que apresentam pelo menos uma caracterstica em comum. [] A delimitao do universo consiste em explicitar que pessoas ou coisas, fenmenos etc. sero pesquisadas, enumerando suas caractersticas comuns, como, por exemplo, sexo, faixa etria, organizao a que pertencem, comunidade onde vivem, etc. O Universo ainda no foi definido, mas compreender os Centros de Distribuio Fsica da regio do Vale do Paraba Paulista. Ainda de acordo com Lakatos; Marconi (2009, p. 27), amostra definida como: uma poro ou parcela, convenientemente selecionada do universo (populao); um subconjunto do universo. O universo ou populao de uma pesquisa depende do assunto a ser investigado e a amostra, que ser a poro submetida verificao determinada de maneira probabilstica, aleatria ou ao acaso ou no probabilstica (LAKATOS; MARCONI, 2009). Aps a identificao do universo a ser estudado, se definir a amostra a ser analisada na pesquisa, que ser uma amostra probabilstica. 3.3 INSTRUMENTO (S) Conforme Lakatos e Marconi (2009, p. 86): o questionrio um instrumento de coleta de dados constitudo por uma srie ordenada de perguntas, que devem ser respondidas por escrito e sem a presena do pesquisador. O primeiro instrumento a ser utilizado nessa pesquisa para coleta de dados ser o Questionrio para identificao e anlise da Utilizao do Sistema de Informao Geogrfica como apoio s Decises Logsticas, que ainda ser definido (Anexo A). Junto ao questionrio, ser realizada uma entrevista semi-estruturada, na modalidade focalizada, junto aos gestores dos Centros de Distribuio Fsica (a ser elaborada aps a anlise dos questionrios). A entrevista um encontro entre duas pessoas, para se obter informaes a respeito de um determinado assunto, mediante conversa de natureza profissional (LAKATOS; MARCONI, 2009). De acordo com Selltiz (1965, p. 286 apud LAKATOS; MARCONI, 2009, p. 81), as entrevistas objetivam: * averiguao de fatos; * determinao das opinies sobre os fatos; * determinao de sentimentos; * descoberta de planos de ao; * conduta atual ou do passado; * motivos conscientes para opinies, sentimentos, sistemas ou condutas. Entrevista no estruturada elaborada com o propsito de o entrevistado ter a liberdade para desenvolver cada situao em qualquer direo, podendo explorar mais amplamente uma questo. Em geral, as perguntas so abertas e podem ser respondidas dentro de uma conversao informal (LAKATOS; MARCONI, 2009). Ander-Egg (1978, p. 110) apresenta trs tipos de modalidades para esse tipo de entrevista: entrevista focalizada, clnica e no dirigida. A entrevista focalizada tem um roteiro de tpicos relativos ao que se vai estudar e o entrevistador tem liberdade de fazer as perguntas que quiser (LAKATOS; MARCONI, 2009, p. 82 apud ANDER-EGG, 1978). 3.4 PLANO PARA COLETA DE DADOS Uma cpia deste projeto ser entregue aos gestores responsveis pelas organizaes em estudo, que assinar a autorizao para coleta de dados na empresa, de acordo com o modelo em anexo (anexo B). Aps aprovao do projeto pelo Comit de tica em Pesquisa da Universidade de Taubat ser iniciada a coleta de dados e todos os gestores respondentes assinaro o termo de consentimento cujo modelo consta no anexo (anexo C). A coleta de dados ser realizada por meio do recebimento das pesquisas respondidas, que sero enviadas via Correio para as empresas participantes. A entrevista semi-estruturada ser efetuada em uma sala de reunio ainda a definir, e ser solicitada permisso do respondente para gravao da mesma, explicando a importncia do registro de todo contedo abordado pelo participante. Caso obtenha-se esta permisso, aps o trabalho as fitas sero arquivadas juntamente com os questionrios respondidos. 3.5 PLANO PARA ANLISE DE DADOS Os dados obtidos nas entrevistas assim como os dados documentais qualitativos das pesquisas sero analisados por meio de tcnicas qualitativas da anlise de contedo. A anlise das informaes ser realizada por meio de tratamento estatstico. A anlise dos dados coletados por meio de questionrio ser efetuada de acordo com os parmetros de abordagem quantitativa, nos quais sero tabuladas e cruzadas as informaes obtidas por meio dos questionrios respondidos e submetidos a tratamento estatstico. 4 RESULTADOS ESPERADOS esperado com esta dissertao um levantamento sobre a utilizao do sistema de informao geogrfica GIS em Centros de Distribuio fsica da regio do Vale do Paraba Paulista, bem como uma anlise sobre o uso da ferramenta como apoio s decises logsticas no gerenciamento da cadeia logstica de distribuio fsica. Espera-se que os resultados obtidos possam servir de subsdio para posteriores intervenes e aprofundamento no estudo desse sistema, bem como em outras regies. 5 CRONOGRAMA Descrio da Atividade Data de incio mai/09 jun/09 jul/09 ago/09 set/09 out/09 nov/09 dez/09 fev/10 mar/10 abr/10 mai/10 jun/10 jul/10 ago/10 set/10 out/10 nov/10 dez/10 mar/11 Definio do Tema 01/03/2009 x Levantamento Bibliogrfico 01/03/2009 x x x Projeto para correes 26/06/2009 x Entrega do Projeto Final 01/08/2009 x Introduo 26/06/2009 x Definio do mtodo 26/06/2009 x x x x Reviso da Literatura 26/06/2009 x x x x x Levantamento da populao x x x x Definio da amostra x x x Elaborao dos questionrios x x x x Elaborao da entrevista semi-estruturada x x x x Comit de tica x x Aplicao dos questionrios x x x x Tabulao dos dados x Anlise dos dados x x x Anlise das entrevistas x x Concluses gerais x x Resultados Esperados x Correo ortogrfica x Exame de Lngua Inglesa x x 1 seminrio x 2 seminrio x 3 seminrio x Elaborao do 1 artigo x Elaborao do 2 artigo x Entrega final x Defesa da Tese de Dissertao x Elaborao de artigo x Tabela 1 Cronograma 29 29 6 ORAMENTO A dissertao ser custeada com recursos prprios, conforme planilha prvia de oramento para dissertao: Oramento para Dissertao Artigos R$ 500,00 Encadernao R$ 100,00 Livros R$ 1.000,00 Reviso gramatical R$ 400,00 Impresso R$ 500,00 Correios R$1.500,00 Total R$ 4.000,00 Tabela 2 Oramento REFERNCIAS ANDRADE, Antnio Rodrigues. Artigo Comportamento e estratgias de organizaes em tempos de mudana sob a perspectiva da tecnologia da informao. Caderno de Pesquisas em Administrao, So Paulo, v. 9, n 02, abril/junho 2002. BALLOU, R.H. Gerenciamento da Cadeia de Suprimentos / Logstica Empresarial. 5. Ed. Porto Alegre: Bookman, 2006. BALLOU, R.H. Logstica Empresarial: transportes, administrao de materiais e distribuio fsica. 1. Ed. So Paulo: Atlas, 2008. BERTAGLIA, Paulo Roberto. Logstica e Gerenciamento da Cadeia de Abastecimento. So Paulo: Saraiva, 2003. BLASCHKE, T.; KUX, H. Sensoriamento remoto e SIG avanados: novos sistemas sensores, mtodos inovadores (verso brasileira atualizada e organizada do ttulo original Fernerkundung und GIS). So Paulo: Oficina de textos, 2005. BOWERSOX, D.J.; CLOSS, D.J.; COOPER, M.B. Gesto da Cadeia de Suprimentos e Logstica. Rio de Janeiro: Elsevier, 2007. BOWERSOX, D.J.; CLOSS, D.J. Logstica Empresarial: o processo de integrao da cadeia de suprimentos. So Paulo: Atlas, 2001. BRANSKI, R.M. O papel da tecnologia da informao no processo logstico: estudo de casos com operadores logsticos. Tese (Doutorado), Escola Politcnica da Universidade de So Paulo USP, So Paulo: 2008. BRETERNITZ, V.J. Sistemas de informaes geogrficas: uma viso para administradores e profissionais de tecnologia da informao. Revista da Faculdade de Cincias Econmicas, Contbeis e de Administrao de Empresas Padre Anchieta, Anlise, Ano II, n. 4, agosto 2001. CHOPRA, Sunil; MEINDL, Peter. Gerenciamento da cadeia de suprimentos. 6. Ed. So Paulo: Pearson Prentice Hall, 2008. DAVIS Jr., Clodoveu Augusto. Mltiplas representaes em Sistemas de Informao Geogrficos. Tese (Doutorado), Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte: 2000. FLEURY, P.F.; WANKE, P.; FIGUEIREDO, K.F. Logstica Empresarial: a perspectiva brasileira. So Paulo: Atlas, 2000. GETIS, Arthur. GIS Best Practices Essays on Geography and GIS, ESRI, v.1. Estados Unidos da Amrica: Califrnia, setembro 2008. GIL, A.C. 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ANEXOS Anexo A Questionrio para identificao e anlise da Utilizao do Sistema de Informao Geogrfica como apoio s Decises Logsticas no Gerenciamento da Cadeia de Distribuio Fsica (ainda ser definido); Anexo B Autorizao para coleta de dados DEPARTAMENTO DE ECONOMIA, CONTABILIDADE E ADMINISTRAO ECA Taubat, xx de xxxx de xxxx De: Prof. Dr. Edson Aparecida de Arajo Querido de Oliveira Coordenador do Programa de Ps-graduao em Administrao UNITAU Funo Empresa Endereo Prezado Senhor (indicar funo): A Srta. Laiza Meira de Borba, regularmente matriculada no Programa de Ps-graduao em Administrao desta Universidade, desenvolve sua dissertao de Mestrado na rea de Gesto e Desenvolvimento Regional. Sua proposta de trabalho intitula-se O sistema de informao geogrfica (GIS) como apoio s decises logsticas no gerenciamento da cadeia de distribuio fsica. Tratando-se de uma pesquisa de campo, gostaria de solicitar a colaborao de V.S. no sentido de conceder a Srta. Laiza Meira de Borba autorizao para responder ao Questionrio para identificao e anlise da utilizao do sistema de informao geogrfica como apoio as decises logsticas no gerenciamento da cadeia de distribuio fsica. Tais informaes sero utilizadas to somente para fins acadmicos. Se considerar necessrio ou conveniente, o nome e qualquer outra forma de identificao dessa empresa podero ser omitidos do manuscrito final da dissertao. Anexo C Termo de Consentimento Termo de Consentimento Livre e Esclarecido Institucional Esta pesquisa est sendo realizada pela Srta Laiza Meira de Borba, aluna do Mestrado em Gesto e Desenvolvimento Regional do Programa de Ps-Graduao em Administrao da Universidade de Taubat (PPGA), como dissertao de mestrado, sendo orientada e supervisionada pelo professor Dr. Jos Luis Gomes da Silva. Seguindo preceitos ticos, informamos que pela natureza da pesquisa, a participao desta organizao no acarretar em quaisquer danos mesma. A seguir, damos as informaes gerais sobre esta pesquisa, reafirmando que qualquer outra informao poder ser fornecida a qualquer momento, pelo aluno pesquisador ou pelo professor responsvel. TEMA DA PESQUISA: O sistema de informao geogrfica (GIS) como apoio as decises logsticas no gerenciamento da cadeia de distribuio fsica. OBJETIVO: Investigar e analisar como a utilizao do sistema de informao geogrfica pode apoiar as decises logsticas no gerenciamento da cadeia de distribuio fsica. PROCEDIMENTO: SUA PARTICIPAO: Autorizar a aplicao da pesquisa nesta organizao. Aps a concluso da pesquisa, prevista para , uma dissertao, contendo todos os dados e concluses, estar disposio na Biblioteca da Universidade de Taubat. Agradecemos sua autorizao, enfatizando que a mesma em muito contribuir para a construo de um conhecimento atual nesta rea. Local, de de 2009. ____________________________________________ ____________________________________________ Laiza Meira de Borba RG 29.399.461-4 Tendo cincia das informaes contidas neste Termo de Consentimento, Eu ____________________ ____________________________________________________________________, portador do RG n. _____________________________, responsvel pela organizao ________________________ _____________________________________, autorizo a aplicao desta pesquisa na mesma. Local, _____de___________ de 2009. ____________________________________

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